Aproxima-se o dia de escolher pelo voto, os representantes do estado de São Paulo junto ao CFM. O pleito se dará nos dias 6 e 7 de agosto de 2024. Vale então lembrar aos médicos que o voto é obrigatório e que é muito importante observar os prazos para atualização cadastral no site do CFM, sendo isso, o primeiro passo.
O segundo, consiste em buscar informações de forma inteligente e, sem cair nas patéticas polarizações que anulam o criterioso escrutínio dos históricos dos grupos envolvidos, dos currículos dos candidatos e de suas propostas.
A nossa escolha deve estar à altura da inteligência requerida para a complexidade da formação de um profissional médico. Aquele que só vota porque é obrigado e se contenta com critérios triviais, certamente irá prestar um desserviço à sua profissão e piorar o que já está ruim, e prejudicar as gerações médicas subsequentes e a própria população.
Uma coisa é constatar a péssima, maldosa, vingativa e destruidora política de saúde, que vem sendo inexoravelmente implementada. Outra coisa é, numa estratégia maliciosa e oportunista como tem ocorrido, um ou outro grupo associar adversários competitivos, num golpe baixo, aos mentores de tais práticas.
Os candidatos precisam ter a oportunidade de expor o que pretendem defender e os votantes precisam ser criteriosos para reconhecer superficialidades, notícias requentadas e plágios. Precisamos analisar propostas, desempenhos e avaliar se estamos satisfeitos do jeito que está, ou se a medicina brasileira está com prestígio no enfrentamento aos desafios contemporâneos, junto de sua população, dos médicos e das instituições.
Os políticos que reprovamos devem estar rindo das nossas tolices, confortáveis na certeza de que tem gente disposta a ingenuamente dar um tiro no próprio pé, induzida pela simples e rasteira prática da intoxicação.
Busquemos sensibilizar e alertar a população de forma realista sobre as verdadeiras consequências dos rumos atuais na saúde. Nós é que temos que trazer os políticos para a causa da medicina e pela saúde da população, e não o contrário, pois o risco potencial é abrangente e extremamente alto, desde já para a nossa geração e para as gerações futuras.
Dr. Gabriel C. Alvarenga – Presidente da APM Indaiatuba