Os Prontos-socorros e Pronto atendimentos estão lotados essa época do ano. Por tabela os consultórios, que deveriam fazer só os atendimentos de rotina, também.
Estamos convivendo com Influenza e COVID, suas complicações como Otites e Pneumonias, e uma interminável epidemia de Dengue.
Mas, o que de fato precisa de atenção mais breve? As urgências e emergências.
A urgência é uma condição de saúde que requer atenção médica em prazo mais curto, mas não apresenta risco de morte. Já a emergência é um agravo que representa risco iminente de morte.
Para as emergências: ferimentos graves: atropelamentos, acidentes graves de trânsito, ferimentos por arma de fogo ou por arma branca, convulsões persistentes, perda de consciência, insuficiência respiratória. Não existe dúvida!
As urgências são um pouco mais complicadas, mas podem ser resumidas em: vômitos incoercíveis, febre e/ou vômitos persistentes por dias, queda acentuada do estado geral, dificuldade respiratória ou arroxeamento dos dedos e/ou lábios, muita sede, sangue nas fezes, diminuição da diurese, desmaio, convulsões.
Mas e o resto?
O resto tenta entrar na rotina. Não existe um serviço intermediário de atendimento não eletivo e os convênios não preveem esse tipo de atendimento específico no consultório.
Alguns colegas se arriscam em aplicativos de mensagens, sem avaliação apropriada do paciente. O ideal seria um atendimento não eletivo programado para o mesmo dia ou dia seguinte.
Dr. Márcio Guedes – Pediatra | CRM 100.480 RQE 49.046