O mau funcionamento da glândula tireoide pode gerar alterações nas estruturas oculares,
tanto com hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou deficiência (hipotireoidismo).
O hipotireoidismo pode levar ao desenvolvimento da orbitopatia distireoidiana, também conhecida como doença ocular da tireoide (DOT), uma doença autoimune que afeta a glândula lacrimal e os anexos dos olhos. Resultando numa reação inflamatória periocular com modificações nas pálpebras e na conjuntiva ocular.
O paciente pode apresentar dores oculares, desconforto na parte posterior dos olhos, olho seco, retração da pálpebrae proptose (olhos saltados). No hipertireoidismo, a disfunção da tireoide pode levar à oftalmopatia de Graves, outra doença autoimune, caracterizada
pelo aumento de gordura atrás dos olhos e/ou aumento dos músculos que controlam os movimentos oculares, que podem causar o deslocamento do globo ocular para fora, o olho fica saltado para fora, chamado de Exoftalmia de Graves, e também, se acomete os músculos geram o estrabismo, vulgo olho torto ou vesgo.
Ambas as patologias são autoimunes e tratadas e controladas pelo endocrinologista e o oftalmologista.
O tratamento adequado da doença da tireoide evita as consequências sobre os olhos e preserva a qualidade de vida dos pacientes.
Acompanhe periodicamente com seu endocrinologista, faça exames regulares e visite o oftalmologista.
DrTarcisio Gasiola Júnior
CRM/SP: 79.851 – RQE: 26.532
@drtarcisiogasiola