As mudanças no corpo feminino levam a vagina a perder elasticidade e firmeza. Isso faz com que as mulheres sofram com problemas como incontinência urinária leve, ressecamento da região, dor durante a relação sexual, entre outros efeitos. A questão da auto-estima também deve ser lembrada, a flacidez vulvar e escurecimento da região também são motivos de queixas em consultas ginecológicas.
Uma das possibilidades de cuidado é o laser íntimo ou intravaginal. O tratamento é internacionalmente reconhecido e oferece bons resultados. A seguir, conheça melhor esta tecnologia.
O que é o laser íntimo?
A terapia tem característica não invasiva e é chamado de laser íntimo ou intravaginal. Ele oferece a emissão de pulsos do tipo Érbio, não ablativo, o qual gera uma mudança de temperatura na região vaginal. Como consequência, há um aumento na vascularização, a qual é perdida em situações como puerpério ou no período da menopausa. Como resultado, há o estímulo para a formação de novas fibras conjuntivas, o que melhora a elasticidade.
Como é feita a aplicação?
O laser intravaginal é aplicado com o uso de sonda, com a paciente deitada em posição ginecológica. A sessão dura de 10 a 20 minutos, no máximo. Para potencializar os efeitos, são realizadas três sessões, dentro do período de 90 dias. Essa técnica não causa dor ou incômodo e nem exige cuidados específicos pós-tratamento. A única indicação é a abstinência sexual por sete dias após a execução do procedimento.
Quais são os principais resultados?
Com a aplicação adequada, o tratamento ajuda a combater a síndrome de relaxamento vaginal. Ela acontece quando a estrutura original é perdida, como por causa de um parto normal com grande pressão. A queda hormonal na menopausa também impacta a plasticidade e a forma do canal vaginal. Com o bom emprego do laser, há a otimização da elasticidade e tônus da vagina, melhora da lubrificação da região e redução de incômodos ou pruridos. O laser é capaz de remodelar a estrutura vaginal, de modo a garantir bons resultados para o corpo feminino, levando a uma melhora na vida sexual e maior segurança no cotidiano — especialmente, em relação à questão da incontinência urinária leve. O tratamento é especialmente interessante para as mulheres na menopausa. Isso porque a queda hormonal neste período impacta a plasticidade e a forma do canal vaginal. Outra indicação é para a Síndrome Gineco-Urinária ou síndrome geniturinária (SGU), que corresponde às mudanças que a diminuição dos níveis dos hormônios sexuais durante o climatério provoca no aparelho genital ou no trato urinário inferior. Entre as possíveis características, há a atrofia vulvovaginal, levando a sintomas desagradáveis, como disúria, cistites de repetição e até incontinência urinária.
Como realizar o tratamento?
Para aproveitar os benefícios do laser íntimo, é fundamental recorrer a um local que o execute com segurança e tecnologia. O profissional médico capacitado oferece o tratamento de forma segura, indolor e com ótimos resultados. Basta ter o exame preventivo, com validade de 2 anos. Pacientes com histórico de herpes genital devem realizar profilaxia antes do procedimento, havendo também ressalvas em pacientes imunodreprimidas.
O laser íntimo ou intravaginal é muito importante para recuperar a elasticidade da estrutura e o conforto feminino. Com a realização adequada, há melhora na qualidade de vida.
Dra. Monica M. Martin Ginecologista e Obstetra – CRM 109.751 RQE 103.236 – Clínica Integrada @dramonicamartin