O que aprendi e não aprendi na presidência da APM Indaiatuba

Ao final de meu quarto mandato como Presidente da APM Indaiatuba faço algumas reflexões sobre tudo que aprendi e deixei de aprender ao longo destes anos.
Aprendi que nossa Associação, bem como as demais associações e nosso Conselho sofrem a influência de questões políticas, ideológicas e econômicas por mais que se tente defender a isenção das entidades médicas de questões que não sejam especificamente a defesa de nossa profissão.

Aprendi que não somos um grupo homogêneo como gostaríamos ou sonhamos. Tal não significa uma característica própria das entidades médicas, mas uma característica comum a outras entidades profissionais e grupos sociais de toda ordem.

Aprendi que a união em torno de alguns ideais e projetos é possível e pode trazer resultados expressivos na defesa da profissão e da saúde coletiva.

Deixei de aprender e não descobri como integrar os médicos mais jovens em nossas entidades, bem como reunir colegas de setores distintos de atividades como o serviço público, serviços privados e urgência.

Aprendi que precisamos estar em busca de novos modelos de associação, uma vez que fórmulas altamente eficazes no passado podem não ser funcionais no presente e necessitam de reformulação.

Aprendi que temos um corpo de associados que participaram efetivamente na construção de nossa associação e apoiaram intensamente todas as diretorias da APM Indaiatuba desde sua criação.

Sei que o progresso de nossa associação depende da luta incessante por encontrar novos caminhos para o associativismo e a defesa da profissão.

Aprendi e continuo aprendendo que a solidariedade é o fundamento de qualquer prática associativa e deve continuar norteando nossas ações e práticas.

Francisco Ruiz – Presidente da APM Indaiatuba

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